E você achava que o mundo já era VUCA, hein?

E você achava que o mundo já era VUCA, hein?

A expressão VUCA foi criada na década de 90 pelos militares para expressar como se encontrava o mundo pós Guerra Fria.

Posteriormente, nos anos 2000, passou a ser utilizada no ambiente corporativo, com mais força a partir da crise de 2008, para descrever o novo contexto histórico das relações profissionais e, também, humanas.

VUCA é um acrônimo das seguintes palavras no idioma inglês: Volatility (Volatilidade), Uncertainty (Incerteza), Complexity (Complexidade), Ambiguity (Ambiguidade).

E aí? Vê alguma semelhança com o cenário vivenciado com a chegada da pandemia da COVID-19? Na minha modesta opinião, o mundo nunca foi tão VUCA como agora.

Passamos por um momento de extrema volatilidade. Não sabemos quais serão as perspectivas (ou seria melhor dizer apostas?) para a manhã seguinte. São diversas e intermináveis mudanças que acontecem muito rapidamente e totalmente fora de nosso controle. Pessoas e empresas têm feito planejamentos semanais e, em alguns casos, diários.

Uma das causas é a incerteza quanto aos reais impactos e consequências que essa pandemia trará para as vidas de todos nós. Dúvidas, indecisões e imprecisões prevalecem mundialmente. A melhor solução para hoje talvez não seja a mais adequada para amanhã e, quem dirá, para daqui a um mês.

A dificuldade para se alcançar um consenso ou definir os rumos certos com segurança decorrem da complexidade do cenário. Enfrentamos um inimigo poderoso: um vírus novo, com alto poder de propagação e índice de letalidade importante, que vem expondo as fragilidades de potências mundiais. São diversas variáveis combinadas (impactos relevantes na saúde, economia, política, segurança, educação, ou seja, em tudo) que tornam o processo decisório extremamente desafiador, de uma forma nunca antes experimentada.

Tudo isso faz com que vivenciemos um panorama de grande ambiguidade, inclusive de opiniões. Não existe mais uma solução precisa, assertiva e inquestionável. Não conseguimos enxergar muito adiante e, assim, cada trecho do caminho que se apresenta nos faz ver as coisas de uma forma, as vezes até contraditória ao que defendíamos no passo anterior.

Uma das armas mais importantes para enfrentar este cenário desafiador, é ter um olhar ainda mais direcionado para os aspectos de gestão de pessoas, em todos os níveis. Para que essa atuação em gestão de pessoas seja efetiva no momento atual, podemos indicar as seguintes ações:

  • medir com mais constância e com base em critérios próprios para o cenário de crise, os níveis de engajamento e motivação dos profissionais;
  • acompanhar de perto (mesmo à distância) os times, identificando todos pontos de atenção para atuação rápida e assertiva;
  • ter lideranças atentas, fortes e preparadas para realizarem todas as ações necessárias e conduzirem os times em meio à turbulência, extraindo resultados e mantendo a performance; e
  • avaliar e manter equipes de alta performance, formadas por profissionais com os perfis técnicos e comportamentais mais adequados aos níveis de entrega e resultados esperados para as áreas em que atuam.

Invistam em gestão de pessoas e conseguirão passar pela turbulência chegando à calmaria com impactos minimizados e com enormes ganhos nas questões de engajamento, motivação e performance, que refletirão nos resultados financeiros e no forte posicionamento de mercado de seu negócio.

Ricardo Oliveira

Ricardo Oliveira

Sócio Perroni Consultoria. Experiência na estruturação de departamento jurídico interno e implementação dos processos gerenciais. Graduado em Direito em 2001 (PUC-MG). Especialista em Direito da Economia e da Empresa em 2004 (Business Institute FGV-MG).

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